Na fossa, vai
destilado, num
gole.
À
noite, a
chuva, de
porre
chama o
coitado
de
vagabundo.
Formado,
carente,
sem
argumento,
ultimamente
molhado,
sobrevivente,
descansa do
lado do
vomiteiro.
O cheiro da
lama não
satisfaz.
Aposta que
nasce de
novo outro
dia.
Informa
seu endereço;
recolhe
seus documentos;
pega o
caminho de
casa.
Amanhecido,
invade o
apartamento.
Apaga no
chão do
corredor.
Quem dera as
verdades de
ontem fossem
mentiras.
E tudo
virasse
efeito do
porre.
Acorda sozinho;
o
dia
chovendo e o
som do
vizinho
tocando
pagode.
Um comentário:
ai amor, pagode? que azar o seu hein?!
(L)
ta tudo lindo
;*
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