Mato rebelde da margem do rio,
cumpre seu trato, alheio ao comando.
Abriga uma sorte de animais.
Parece que fala um recado em silêncio:
- Mata fechada... Tem gente no escuro!
- Escuta que estão nos olhando!
À noite o cenário é da lua.
A trilha é um grito de todos,
ao mesmo tempo, abrindo caminho, por entre o
silêncio.
- Sentaram do lado da gente!
"...milhares de vidas de todo tamanho."
Mais forte sou eu, o animal.
O reino ostentado não é ornamento,
impõe qualidades e exige
atitude.
Por entre os amigos eu passo, calado,
e mato o demônio que vive no mato.
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