Nós mesmos construímos nossas próprias prisões
Nós mesmos pintamos nossos próprios demônios
Nós mesmos escondemos o que vivemos procurando
Nós mesmos inventamos as regras que iremos burlar
Nós mesmos criamos os planos que nunca vamos terminar
Somos nós mesmos refletidos no espelho
Somos nós os parasitas
e os parasitados
Somos nós
jazigos lado a lado
vistos do outro lado da rua
através da janela
enterrados
mortos
atropelados
na tv
É um dedo da gente
que a gente come
É o amor da gente
que a gente ama
É sobre nós mesmos que pensamos
quando pensamos
o que o outro está pensando
Somos nós mesmos que enxergamos
quando tentamos ver
o que o outro está vendo
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