Não quero, dispenso,
não preciso e não aceito
o que não é para mim.
As notas graúdas de um outro lugar
por mais zeros que aparentem
nada valem aqui.
Pesadelos metem medo de verdade
mas tal qual a tempestade
se dissipam rapidinho à luz do sol.
Dou passagem ao que não presta
com respeito e com certeza
de seguir em direção ao que interessa.
Que se fodam os deveres;
e aqueles que lançaram sobre mim as suas merdas, obrigado!
Descobri, graças a eles, que não quero a sua festa.
Aceito, de bom grado, apenas o que quero
e o resto,
que alimente outro alguém pobre coitado.
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