Seu corpo se descobriu
virgem
sob o meu olhar.

Dominei a sua sêde
comi da sua carne
e bebi na fonte que vertia
inexplorada.

Sob o meu olhar
o que é visto é refeito abundante,
enrubescido,
que ou se inunda e se afoga em próprio gôzo,
ou se dá como alimento
suculento.

E eu tenho muita fome.

Um comentário:

Adriana Alves disse...

Demais este!