Do dinheiro de vocês, quero morrer na miséria
E julguem por miséria o que quer que lhes aflija
Chamem de perdidos os que andam por caminhos
Desconhecidos
O conhecimento
Não está além da sua própria identidade
Não há nada que consiga ser nada
E permanecer no nada sendo
Pois seus olhos se apropriam
E aprisionam o que enxergam entre a terra e o paraíso.
Não há ninguém que eu não conheça
E eu não conheço ninguém
Que não reconheça
Essa energia segue vibrando
Formando correntes
Gerando a fome e a vontade
A necessidade de saciação
Estamos presos na necessidade
E a prisão é a grande verdade.
Pois não há quem fuja da vida
Nem morte que acabe o processo
Seguir para onde e para que seguir?
Pare
Não olhe
Não ouça
Não sinta
Não pense
Não seja ninguém e eu te acho
Alguém
Na vida ou na morte.
Pois nenhum lugar
Está em algum lugar.
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